O CICLO DE VIDA DAS ESTRELAS
- Victória Mariucha
- 8 de jul. de 2020
- 4 min de leitura
Atualizado: 18 de nov. de 2021
A maioria das pessoas não sabe, mas sim, as #estrelas possuem um ciclo de vida. Assim como nós que nascemos, crescemos e morremos, as estrelas funcionam da mesma forma.

Olá meu querido amigo (a), seja muito bem-vindo (a) a mais um post. Hoje eu vou falar sobre o ciclo de vida das estrelas de uma forma mais simples para que todos possam entender esse evento que é simplesmente espetacular.
Ok, talvez “ciclo de vida” não tenha sido a melhor escolha de palavras porque teoricamente as estrelas não tem vida em si, porém para exemplificar acaba ficando mais fácil.
O nascimento de uma estrela acontece a partir de uma nuvem enorme de gás e poeira – conhecida também como #nebulosa. Por causa da gravidade (que é a força responsável por não deixar você sair voando por ai) as moléculas da nebulosa vão ficando cada vez mais perto uma da outra, fazendo a nebulosa ficar menor. Como eu disse, a nebulosa é uma nuvem de gás e poeira, e essa contração dos gases causada pela gravidade faz com que a temperatura interna aumente bastante. Até que chega um ponto em que de tão quente a nebulosa começa a liberar energia em forma de luz. Ai bum! Nasceu uma nova estrelinha.

(imagem de uma nebulosa)
Existe algo que alguns astrônomos chamam de cabo de força estelar. Isso acontece com todas as estrelas. Ao mesmo tempo em que a gravidade age sobre a estrela fazendo ela se encolher, as fusões que acontecem dentro dela fazem ela se expandir. Resultando em uma espécie de cabo de guerra. A diferença é que as duas forças tem basicamente a mesma intensidade, ficando em equilíbrio.
Sabe o brilho da estrela? Esse brilho depende de uma única coisa, da comidinha dela. Então, digamos que esse brilho é tipo um arroto. O quanto você arrota depende do quanto de coca-cola você tomou. Nesse caso a coca-cola é o hidrogênio, e quanto mais coca-cola você bebe mais arroto você solta, certo? A mesma coisa funciona com as estrelas, quanto mais hidrogênio ela tem mais ela brilha. Isso acontece, resumidamente, porque quando os átomos de hidrogênio se fundem (fusões), eles formam átomos de hélio e isso gera energia, no caso, luz.
Seguindo esse raciocínio, quanto mais coca-cola uma pessoa toma maior é a tendência de ela engordar. Com as estrelas é a mesma coisa, quanto mais hidrogênio ela tem mais fusões acontecem e a temperatura sobe mais, quanto mais a temperatura sobe mais ela expande.
Daqui pra frente as coisas são um pouco mais complicadas. Existem quatro finais possíveis para as estrelas, eles são: buraco negro, supernova, anã branca e estrela de nêutrons. Esse final é definido pela quantidade de massa de cada estrela.
Uma estrela de tamanho pequeno ou médio, depois de se tornar uma gigante vermelha continua se expandindo. Ela toma toda a sua coca-cola, até a última gota, após consumir todo o seu hidrogênio ela vai esfriando aos poucos, por não ter mais “combustível”. As camadas superiores da estrela “caem” no núcleo, deixando ele quente e gerando um flash de hélio que é como se fosse uma explosão, expulsando as camadas exteriores da estrela para o espaço. As camadas expulsas vão formar o que chamamos de nebulosa planetária. Após isso ela se torna uma Anã Branca, espalhando o que restou do seu calor por algum tempinho. Quando todo esse calor acabar ela vira uma Anã Negra.

(imagem de uma anã branca)
Por outro lado, com as estrelas grandes o processo é diferente. Após atingir o estágio de Gigante Vermelha ela começa a encolher, e consequentemente acaba esquentando. Chega um ponto em que há apenas ferro no seu núcleo e com isso não existe mais fusões. A força dos átomos de ferro é maior do que a força da gravidade, o que faz com que o núcleo da estrela se mova para as extremidades dela numa enorme explosão. Essa explosão continua acontecendo e “joga” a matéria da estrela pelo espaço, a estrela se torna então uma Supernova. O material “jogado” pelo espaço pode ser responsável por gerar outras estrelas ou até planetas e luas.

(imagem de uma supernova)
A partir da Supernova tem dois caminhos possíveis. Se a estrela for grande, mas tipo, muito grande mesmo, ela se torna um #BuracoNegro. Isso acontece porque quando o combustível (hidrogênio) acaba a estrela fica instável, o que faz com que as extremidades “caiam” no núcleo de uma forma muito violenta. A atração do núcleo fica tão forte que nem mesmo a luz pode escapar.

(imagem de um buraco negro - fictícia)
Outra possibilidade é a estrela de nêutrons. Uma estrela “morre” como uma estrela de nêutrons quando o núcleo de uma Supernova se comprimiu de uma forma que ele fica extremamente denso. Todo o hidrogênio que um dia existia na estrela se transforma em nêutrons, por isso o nome.

(imagem de uma estrela de nêutrons)
Por hoje é isso pessoal. Espero que vocês tenham conseguido entender um pouco mais sobre a "vida" das estrelas. Caso encontrem alguma informação errada peço para que entrem em contato comigo para que possa corrigir o que for necessário.
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